A praga da lagarta do buxo que afecta várias zonas do parque natural dos Portos desapareceu da Terra Alta mas agravou-se em Montsià, segundo o Centro de Investigação Ecológica e Aplicações Florestais (CREAF), com base em dados recolhidos pelo Departamento de Acção Climática durante 2023. O CREAF é um centro de investigação público especializado no estudo da ecologia e na gestão dos ecossistemas florestais e terrestres e da biodiversidade.
A lagarta do buxo é uma espécie exótica invasora de mariposa que se alimenta de folhas de buxo e pode eventualmente matar a planta. Esta espécie foi introduzida na Europa por acidente em 2008 e chegou à Catalunha em 2014. A sua presença no parque natural de Els Ports foi detectada em 2019 e os impactos iniciais foram observados nas regiões de Terra Alta, Baix Ebre e Montsià.
As lagartas são verde-amareladas com listras pretas e manchas brancas. A praga é particularmente preocupante porque não possui predadores naturais e o controle deve ser feito manualmente ou com uso de tratamentos biológicos.
Desde a chegada da lagarta do buxo à Catalunha, os caminhantes e outros setores que frequentam a floresta alertam para o impacto desta espécie invasora nos buxos das florestas. Há já alguns anos que o AlertaForestal, um projeto de ciência cidadã do CREAF, recolhe estas observações voluntárias para realizar a monitorização científica da saúde florestal das florestas da Catalunha.
Este ano, no final de junho, o CREAF iniciou uma nova campanha de apelo público para pedir que o maior número possível de pessoas participem como sentinelas das florestas, que identificam esses afetos e contribuem com um grão de areia para o estudo do impacto do buxo lagarta.
A convocatória é aberta a todos, e para participar basta compartilhar fotos horizontais de uma vegetação rasteira com buxo afetado pela lagarta do buxo através do link app.alertaforestal.com.
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