A Plataforma de Defesa do Ebro (PDE) alertou que Tarragona aumentou a procura de água do rio, bem como “a expansão”do Consórcio Água de Tarragona (CAT), entidade que gere a transferência do Ebro na capital Tarragona. O PDE enviou uma carta ao presidente do CAT, Joan Alginet, na qual pede “transparência” e em que requer uma auditoria “externo“para conhecer”com precisão” a extensão da extração de vazão que o CAT faz no rio Ebre. Solicita também que a auditoria especifique quanta água foi retirada do rio nos últimos dez anos. Também afirma “dados mensais”, porque os meses “de mais extração”são os do verão, quando a vazão é menor e“quando o rio e o delta têm mais necessidades“.
Na missiva, o PDE enfatiza ainda “o papel desempenhado pelo CAT como fator de desequilíbrio territorial” e apela à realização de um estudo sobre o crescimento económico, demográfico, urbano e industrial dos municípios onde a água do Ebro chega através deste consórcio.
O objetivo dessa demanda, dizem do PDE, é “para evidenciar” que, em vez de cobrir necessidades básicas, esta água serviu para “incentivar o crescimento dos territórios receptores“.
Finalmente, tendo em conta o “pressão”que fica no Ebro e a possível transferência através da interligação das redes CAT e Aigües Ter Llobregat (ATL), o PDE perguntou qual a capacidade máxima de extração do atual sistema de bombeamento e a vazão máxima que a infraestrutura CAT poderia aceitar.
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